Ser diferente é...!

Ser Diferente não é ser deficiente!
Ser Diferente é normal.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Subsídio e Apoios aos alunos com nee

Foi com muita satisfação que li o artigo no INCLUSO e observei que ainda podemos ter esperança!
As coisas bem pensadas e trabalhadas estão a ser repostas no seu devido lugar. 
Estamos a falar do subsídio de educação especial, bem como dos apoios especializados que as crianças/jovens com incapacidades permanentes deixaram de ter. 
Os alunos com necessidades educativas especiais já têm muitas contrariedades que cheguem, pela vida toda,  não devendo de modo algum, ainda serem acrescentadas mais dificuldades a eles e seus progenitores.

Tal como diz o Incluso, o subsídio de educação especial, que ronda os três mil euros anuais, destina-se, de acordo com a lei, a crianças e jovens até aos 24 anos “que possuam comprovada redução permanente da capacidade física, motora, orgânica, sensorial ou intelectual” e que precisem de frequentar estabelecimentos de ensino especial, ou de beneficiar de apoios especializados que não são facultados nas escolas onde estão inseridos.






quarta-feira, 4 de maio de 2016

Sintomas associadas à dislexia

Resultado de imagem para criança tristeHoje continuarei com o tema da Dislexia porque muito há a dizer, principalmente de caracteristicas associadas a este problema.
A criança com dislexia é normalmente triste, com baixa auto-estima e insegura. Também é compreensível que o seja, pois é uma criança inteligente que não consegue saber porque está a ter insucesso escolar!
Outras crianças demonstram comportamentos disruptivos com desinteresse  e resistência às atividades escolares.
Associado à dislexia a criança tem uma panóplia de reações, que variam de criança para criança tais como: 

  • Reduzida motivação e empenho pelas atividades relacionadas com a leitura e escrita;
  • Ansiedade perante situações de avaliação;
  • Sentimento de tristeza, podendo apresentar uma atitude depressiva;
  • Reduzida auto-estima;
  • Sentimento de insegurança e vergonha pelo resultado do seu fracasso;
  • Sentimento de inferioridade e frustração por ser sucessivamente comparada com os seus pares;
  • Problemas comportamentais perante as figuras de autoridade e hiperatividade;
  • Ainda poderão ocorrer enurese noturna e perturbação do sono.



segunda-feira, 11 de abril de 2016

Dislexia

Olá!
Hoje vou falar de um tema polémico para a maioria dos professores.
"Agora os alunos são todos disléxico!!!"
Anteriormente também havia muita dislexia mas não era verdadeiramente diagnosticada. Então chamava-se a esses alunos preguiçosos, pouco empenhados, porque eles conseguiam saber muita coisa mas para o que não lhes apetecia tinham preguiça e não estudavam. 
A Dislexia é uma disfunção que resulta de alterações neuro-biológicas na forma como o cérebro codifica, representa e processa a informação linguística.
Na leitura notam-se confusões de grafemas cuja correspondência fonética se aproxima, bem como inversões, omissões e adições.
Na escrita existe dificuldade na descodificação fonema-grafema, associada quase sempre a uma caligrafia irregular e surgem muitos erros ortográficos. Também é comum ter muita dificuldade na construção frásica e na organização das ideias no texto.
Estes indicadores são os mais conhecidos de todos nós e quando alguns se manifestarem nos nossos alunos, devemos alertar os pais para que lhes seja feita um diagnóstico o mais precoce possível. Antes de fazer qualquer diagnóstico referente à dislexia, poderemos solicitar que o médico de família faça um rasteio aos ouvidos e visão. 
Estes exames só devem ser aconselhados no final do 2º ano e escolaridade, quando se gastaram os recursos de uma possível imaturidade, ou um ligeiro atraso no desenvolvimento.
Um aluno com diagnóstico de dislexia, nunca poderá ser aluno com medida CEI (Currículo Específico Individual).

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segunda-feira, 4 de abril de 2016

Alunos CEI (Currículo Específico Individual)

Olá aqui estou para dar algumas dicas sobre uma grande preocupação minha!
As crianças/jovens que estão com maior dificuldade nas escolas são os alunos com a medida CEI (Currículo Específico Individual). Estes alunos precisam de maior desenvolvimento e acompanhamento dos professores de E.E. São estes professores que estudaram para lhe darem a maior parte do acompanhamento na sua vida escolar.
 No entanto, estes alunos devem desenvolver  na sua turma, com todos os seus pares, algumas competências sociais e pessoais, que apenas são possíveis desenvolver em contexto turma. Nas disciplinas que tal aconteça, o aluno vai desenvolver no seu currículo apenas a Área de Competência Social e Pessoal, saber estar, saber ouvir, aguardar a sua vez, falar quando lhe for permitido etc.
Esta Área é uma área integradora e transversal ás demais áreas, sendo muito importante na vida e ao longo do processo ensino aprendizagem e aquisição do saber. Pela minha experiência, as disciplinas onde melhor se poderá desenvolver esta área são as que têm matérias ligadas à vida do quotidiano, História e Geografia de Portugal, Ciências da Natureza, áreas de Expressão e pouco mais. 
Disciplinas que  embora tenham alguma dificuldade e nomenclaturas muito próprias, são ligadas a tudo o que nos rodeia, a nossa história, as nossas raízes, onde vivemos, a que  mundo pertencemos etc,. E volto a referir que estes alunos apenas irão desenvolver a área pessoal e social. Todo o resto, Português funcional, Matemática Funcional e outras, deve ser dado pelo professor de E.E.
Pretende-se que estes currículos:
  • tenham um cariz funcional, ou seja, as actividades propostas têm que ser úteis para a vida presente e futura (pós- escolar) do aluno;
  • a selecção das competências a desenvolver deve ter como critério a sua aplicabilidade nos diferentes contextos de vida do aluno;
  • a aprendizagem das competências definidas deve ser, sempre que possível, realizada nos contextos reais por forma a dar-lhes significado;
  • as actividades devem estar relacionadas, na medida do possível, com a idade cronológica e com os interesses do aluno. 
Sei do que estou a falar, porque se assim não for estes jovens saem da escola sem saberem  nada. São alunos com limitações significativas sem dúvida alguma, mas se se investisse muito mais neles, seriam uns homens capazes e autónomos. 

A certificação que estes alunos têm no final da escolaridade, ainda é muito manhosa, porque se fosse uma coisa séria, todos trabalharíamos com maior rigor.
Decreto-lei 3/2008 - Artigo 15º
Os instrumentos de certificação da escolaridade devem adequar-se às necessidades especiais dos alunos que seguem o seu percurso escolar com programa educativo individual, identificando as adequações do processo de ensino e de aprendizagem que tenham sido aplicadas. 
Para efeitos de certificação devem ser seguidas as normas de emissão e utilizados os formulários legalmente fixados para o sistema de ensino.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Alunos NEEPs


Preocupo-me com situações que continuamos a ver e ouvir das crianças/jovens com necessidades educativas especiais.

Por vezes os pais não estão devidamente esclarecidos, que estes alunos devem ter um verdadeiro currículo, para aprenderem a fazer o que de melhor sabem e saírem com aptidões que os levem para o mundo do trabalho.
Estar na escola sem incentivos e objetivos, leva a que os alunos não aprendam rigorosamente nada. Leva a que os jovens não tenham objetivos nem metas para o futuro. 
A legislação  que vai sendo atualizada, em função  do prolongamento da escolaridade obrigatória para doze anos, dá orientações precisas do que se deve fazer nos estabelecimentos de ensino, a alunos com Currículo Específico Individual (CEI) e Plano Individual de Transição (PIT). Devem ter muita atenção no planeamento, tendo em vista a preparação da transição para a vida pós-escolar:
Adaptar o ensino para estes alunos;
Atualizar o reordenamento de recursos;
Atualizar a sua formação e ter em conta uma cuidada articulação da escola com organizações da comunidade.


Neste sentido, o currículo dos alunos com necessidades educativas especiais que frequentam a escolaridade com CEI deve, nos três anos que antecedem a idade limite da escolaridade obrigatória, incluir programas específicos de transição e treino vocacional que os prepare para, depois de saírem da escola, serem membros independentes e ativos das respetivas comunidades. Tendo em conta a especificidade das atividades a promover com os alunos com PIT, será desenvolvido progressivamente um programa de formação para os docentes com perfil adequado ao trabalho a desenvolver no âmbito da presente portaria
ter como preocupação fundamental a preparação dos jovens para uma vida com qualidade.